Nesta terça-feira (18) faz uma semana do achado dos corpos de Cipriano Bento, de 72 anos; e Ítalo Bruno, de 17 anos. Ambos foram assassinados e encontrados na região da Área de Proteção Ambiental (APA) em Pinheiro, na baixada maranhense.
A Polícia Civil está investigando os dois casos, mas ainda não efetuou prisões e não tem certeza do que motivou os assassinatos, que tinham características de tortura, estrangulamento e perfurações por faca. A única informação que a polícia garante é que os casos não tinham relação entre si.
Morte de Cipriano
Cipriano Bento Viegas era servidor aposentado da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) em Pinheiro, mas atualmente trabalhava como pescador. Quase uma semana antes de sua morte, o idoso foi dado como desaparecido, sem explicações.
No entanto, no dia 11 de outubro, seu corpo foi encontrado enrolado em uma lona nas proximidades da APA em Pinheiro. Segundo a polícia, haviam sinais de tortura, duas perfurações de faca e uma por arma de fogo. Perto do corpo também estava um peixe e os materiais de pesca de Cipriano.
A UFMA emitiu uma nota de pesar sobre a morte do ex-servidor se solidarizando com familiares e amigos pela perda.
Morte de Ítalo
Ítalo Bruno França Barreiros era estudante e foi encontrado durante a noite, dentro de um dos banheiros do Parque Ambiental Pericumã, na APA, em Pinheiro. O corpo apresentava sinais de estrangulamento e duas perfurações por faca.
Segundo a Polícia Civil, ele teria chegado ao local acompanhado de duas pessoas, que momentos depois saíram da APA sem a vítima. Há suspeita de que o crime pode ter sido motivado por homofobia, mas isso também ainda é investigado.
Via G1 Maranhão
