• setembro 24, 2025

    SANTA INÊS – A Justiça da cidade de Santa Inês, no interior do Maranhão, condenou Igor Rafael Mendes Barbosa Pinheiro a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pelo crime de estelionato. A decisão, assinada pelo juiz Raphael Leite Guedes, da 4ª Vara da comarca, também determina o pagamento de R$ 115,4 mil em indenizações às vítimas.

    Segundo o Ministério Público, Igor aplicou golpes entre março e outubro de 2024, oferecendo pacotes de viagem internacionais por meio da empresa Viaje Mais Turismos. Os serviços, que incluíam passagens e hospedagens para a Europa, eram vendidos com promessas de embarque a partir de São Luís. No entanto, os clientes nunca viajaram e tampouco foram reembolsados.

    Golpe começou com pacotes para a Europa

    De acordo com o processo, a primeira fraude foi registrada em março de 2024. A partir de julho, Igor intensificou a oferta dos pacotes, que custavam em média R$ 11 mil. Três mulheres foram as primeiras a contratar o serviço, com viagem marcada para o período de 12 a 22 de outubro, saindo da capital maranhense.

    Com o passar dos meses, outras pessoas também aderiram à proposta e foram incluídas em um grupo de WhatsApp criado pelo próprio réu. Ao todo, 14 vítimas foram lesadas. Elas pagaram entradas e parcelas, mas, na véspera da viagem, ao solicitarem os comprovantes de reserva, receberam apenas respostas vagas. Igor desapareceu logo em seguida.

    Tentativas de reembolso frustradas

    Após o sumiço do réu, um advogado entrou em contato com o grupo de vítimas e prometeu reembolsos, alegando que a viagem havia sido cancelada por motivos pessoais e operacionais. No entanto, os valores nunca foram devolvidos.

    Igor chegou a solicitar dados bancários das vítimas para supostos reembolsos, mas não realizou nenhum pagamento. Ele também firmou um acordo com o Ministério Público, que não foi cumprido. Ao ser interrogado pela polícia, negou os golpes e alegou que a empresa estava endividada.

    Conduta criminosa e ausência em audiência

    Durante a audiência de instrução, testemunhas foram ouvidas, mas Igor não compareceu, mesmo tendo sido devidamente intimado. A defesa pediu a absolvição, alegando falta de provas e que a conduta não configuraria crime.

    Na sentença, o juiz Raphael Leite Guedes destacou que Igor se aproveitou da confiança conquistada quando trabalhou na empresa CVC para atrair clientes. Segundo o magistrado, ele simulava vendas de pacotes e enviava localizadores falsos, sem nunca ter adquirido passagens ou hospedagens.

    Prejuízo total ultrapassa R$ 115 mil

    O prejuízo causado às vítimas totalizou R$ 115,4 mil. A Justiça considerou que o primeiro crime, cometido em março de 2024, ocorreu em intervalo superior a 30 dias em relação aos demais, o que impossibilita a caracterização de crime continuado.

    Com isso, foi aplicada a pena de 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. O juiz também determinou o pagamento de multa, explicando que a legislação não prevê isenção nesse tipo de crime.

    Confira algumas dicas para evitar golpes em pacotes de viagem:

    Verifique se a agência possui registro na Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV);

    Solicite contrato formal com cláusulas claras sobre reembolso e cancelamento;

    Desconfie de preços muito abaixo do mercado;

    Exija comprovantes de reserva e passagens com antecedência;

    Pesquise avaliações da empresa em sites especializados e redes sociais.

    Estelionato é crime previsto no Código Penal

    O crime de estelionato está previsto no artigo 171 do Código Penal Brasileiro e consiste em obter vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro por meio de artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

    A pena pode variar de 1 a 5 anos de reclusão, podendo ser aumentada em casos de múltiplas vítimas ou reincidência. No caso de Igor Pinheiro, a Justiça considerou a gravidade dos atos e o número de pessoas lesadas para aplicar uma pena superior.

    A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou nesta quarta-feira (24) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que amplia a proteção de parlamentares na Justiça.

    A decisão do colegiado, tomada de forma unânime, enterra regimentalmente a chamada PEC da Blindagem no Congresso.

    🔎 Pelas regras internas do Senado, um recurso para levar a proposta à discussão no plenário principal da Casa somente poderia ser apresentado se a votação da CCJ não fosse unânime.

    ➡️ O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), afirmou que, apesar da regra, havia um acordo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para que o texto fosse ao plenário da Casa. No início da tarde, porém, Alencar afirmou ao g1 que conversou com Alcolumbre e a PEC será arquivada.

    Mais cedo, ao ser procurada, a assessoria de Alcolumbre já havia informado que a PEC não seria enviada ao plenário. E, caberia ao presidente do Senado, segundo assessores, apenas comunicar o seu arquivamento.

    A PEC havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada. Ao longo dos últimos dias, o texto foi alvo de manifestações populares e de pressões internas no Senado contrárias ao avanço da proposta.

    Diante da repercussão negativa, o presidente da CCJ adotou um ritmo acelerado e decidiu colocar a PEC em votação apenas uma semana depois de receber o texto.

    Proposta

    A proposta aprovada pelos deputados estabelece que a abertura de qualquer processo criminal contra parlamentares terá de passar pelo aval do Congresso, em votação secreta.

    O texto também amplia o foro privilegiado para que presidentes nacionais de partidos sejam julgados criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF), além de definir que deve haver votação secreta para o aval de prisões em flagrante de parlamentares.

    Em seu parecer, Alessandro Vieira avaliou que a proposta é um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso. Para o senador, o texto “configura portas abertas para a transformação do Legislativo em abrigo seguro para criminosos de todos os tipos”.

    Patrocinada pelo Centrão, a PEC tenta retomar, em partes, uma regra que existiu na Constituição entre 1988 e 2001, que estabelecia justamente que deputados e senadores somente poderiam ser processados criminalmente com autorização prévia.

    Bancadas partidárias se manifestaram ao longo dos últimos dias e fecharam orientação contrária à PEC no Senado. A direção nacional do PT, por exemplo, aprovou uma resolução que determina voto contrário à proposta. O MDB e o PDT no Senado também se posicionaram contra o texto.

    O senador Alessandro Vieira afirmou que o histórico de proteção do Congresso aos pares entre 1988 e 2001 demonstra o “ardil para perpetuar a impunidade de parlamentares, mediante recusas ou meros”.

    “Sob aparência de constitucionalidade, o que efetivamente se pretende não é dar condições plenas aos parlamentares para exercerem sua atividade-fim, mas, sim, blindá-los das penas e demais consequências legais do cometimento de crimes das mais variadas espécies”, escreveu Vieira.

    Debate

    Ao longo desta manhã, senadores discutiram a proposta. Quase a totalidade dos parlamentares falaram contra a PEC.

    Apensas senadores da oposição, que haviam apresentado uma sugestão de mudança para limitar o alcance da blindagem, afirmaram que o debate sobre a proposta estava “contaminado” e saíram em defesa de mudanças para proteger parlamentares da Justiça.

    Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a blindagem era necessária para proteger congressistas de uma “categoria que está acima da lei”, em referência aos ministros do STF.

    “É uma blindagem para que nada aconteça”, afirmou o parlamentar.

    O senador Magno Malta (PL-ES) defendeu a retomada do texto original da Constituição para, nas palavras dele, impedir pressões do Supremo Tribunal Federal contra parlamentares.

    PEC da Blindagem foi alvo de protestos registrados em todas as 27 capitais brasileiras no último domingo (21).

    Em São Paulo, segundo estimativa da equipe do Monitor do Debate Político do Cebrap, 42,4 mil pessoas participaram do ato na avenida Paulista. No Rio de Janeiro, a estimativa é de que, no ápice da manifestação, mais de 41 mil pessoas estavam presentes na Praia de Copacabana.

    Entidades de transparência também criticaram a proposta. O Pacto pela Democracia, uma coalizão de mais de 200 organizações, manifestou-se contra o chamado PL da Anistia, afirma que a PEC “enfraquece os mecanismos de responsabilização de autoridades”.

    O Centro de Liderança Pública, a Transparência Brasil, a Transparência Eleitoral Brasil e a ONG Fiquem Sabendo classificaram que a proposta “constituiria um grave retrocesso para a democracia brasileira”.

    “A proposta, que tem o potencial de enterrar investigações sobre desvios no Orçamento Secreto e os ataques de 8 de janeiro, cria obstáculos à responsabilização de autoridades. O efeito concreto será o aumento da impunidade, o enfraquecimento do sistema de freios e contrapesos, a blindagem de parlamentares e líderes partidários frente à lei, debilitando a crença de brasileiros na democracia”, diz nota assinada pelas entidades e mais oito organizações.

    A Ordem dos Advogados do Paraná enviou um parecer ao Senado que sustenta que a proposta é inconstitucional em diversas frentes. Segundo a instituição, o texto tem vícios da votação da Câmara e vícios formais, como a afronta à separação entre os Poderes.

    Dois homens morreram no início da tarde desta quarta-feira (24), esmagados por placas de mármore na cidade de Codó, a 310 km de São Luís.

    As vítimas foram identificadas como: Agelanor Caprini Salvador, de 38 anos, natural de Iconha, no Espírito Santo. Ele era o motorista de um caminhão que transportava as placas de mármore; e Francivaldo Reis Chaves, de 31 anos, morador do povoado Caldeirão, na zona rural de Codó, conhecido popularmente como “Zuda”. Ele ajudava no descarregamento do material.

    Segundo testemunhas, as vítimas estavam em uma marmoraria no bairro São Francisco, em Codó, retirando as placas do caminhão. Durante a execução do serviço, algumas placas se desprenderam de uma estrutura e prensaram as vítimas contra a lateral do veículo de carga.

    O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte das vítimas no local.

    Uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão também foi acionada para fazer a remoção dos corpos. A Polícia Civil do Maranhão irá realizar uma perícia no local para identificar as causas do acidente.

    O município de Pinheiro esteve representado na 5ª Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, realizada em Brasília entre os dias 15 e 19 de setembro. O encontro é considerado um dos mais importantes espaços de diálogo e construção coletiva sobre políticas voltadas para a equidade racial no Brasil.

    O evento reuniu mais de 1.600 participantes de todas as regiões do país, com o objetivo de discutir propostas e estratégias que possam mitigar as desigualdades étnico-raciais ainda presentes na sociedade. Foram abordados temas como educação, cultura, saúde, participação social e fortalecimento das políticas públicas de igualdade racial.

    Segundo Chris França, presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Pinheiro (COMPIR), a conferência representou um momento único e de grande relevância. “Aqui em Brasília, vivenciamos um espaço importante para os próximos passos dessa política. Em Pinheiro, até o fim deste ano, teremos novidades que serão implantadas pela Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial”, destacou.

    A gestão Reconstruir e Avançar segue fortalecendo a saúde no município de Pinheiro. No Hospital Antenor Abreu, cirurgias ortopédicas são realizadas frequentemente, garantindo atendimento de qualidade e devolvendo qualidade de vida aos cidadãos pinheirenses.

    A ortopedia é uma especialidade essencial, responsável por diagnosticar, tratar e prevenir doenças e lesões que afetam ossos, músculos, articulações, tendões, ligamentos e nervos, cuidados indispensáveis para a mobilidade e o bem-estar da população.

    A saúde sempre foi uma prioridade da gestão, que tem transformado a realidade das unidades hospitalares do município. Além da ampliação de especialidades médicas, diversas reformas e melhorias estruturais estão sendo realizadas, assegurando um atendimento mais humanizado e eficiente para todos.

    O secretário de Saúde, Eduardo Sá, comemorou os avanços na área. “Essas cirurgias ortopédicas somam com o bem-estar e a qualidade de vida do povo, bem como as reformas nas nossas unidades de saúde. Isso me deixa feliz, pois estamos lutando dia após dia para melhorar cada vez mais a saúde pública do nosso Município”, destacou.

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