• Chuvas causam alagamentos e deixam comunidades isoladas no Maranhão


    As chuvas que ocorrem nos últimos meses no Maranhão têm provocado alagamentos e até deixado áreas isoladas em algumas cidades. Como é o caso do município de Pinheiro, a 333 km de São Luís.

    No local, as comunidades ribeirinhas, situadas na zona rural da cidade, estão completamente isoladas por causa das fortes chuvas que fizeram com que o nível do Rio Pericumã ficasse acima que é considerado normal, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

    O município é atingido pela chuva desde a segunda-feira (13), e algumas áreas seguem isoladas porque as quatro entradas que dão acesso à cidade seguem embaixo d’água. De acordo com o Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a previsão é de 300 milímetros de chuva para a cidade de Pinheiro, sendo que elas devem ser mais intensas até o próximo dia 18 de março.

    A comporta da cidade de Pinheiro, que é responsável pelo escoamento da água, está funcionando com apenas 50% de sua capacidade. As principais comunidades atingidas na zona rural da cidade de Pinheiro são Macapazinho, Ribeirão do Meio, Ribeirão Sítio, Povoado Angelim, Santo Antônio dos Carvalhos e Bom Viver, além da região da chapada.

    O Município de Pinheiro disse que tem trabalhado na distribuição de cestas básicas e de kits de higiene e também na manutenção da própria comporta.

    Outra cidade que tem enfrentado problemas em decorrência da chegada das chuvas é Imperatriz, a 626 km da capital. Desde o início dessa semana, as fortes chuvas vêm tomando conta do município. Nessa quarta-feira (15), de acordo com a Defesa Civil, choveram 37 milímetros.

    A Defesa Civil recebeu chamados, inclusive, no bairro Parque Alvorada, onde ruas ficaram alagadas. Os motoristas tiveram dificuldades para trafegar. Em alguns pontos, os riachos transbordaram durante a chuva que transcorreu toda a quarta-feira.

    O nível do Rio Tocantins também subiu após o aumento das chuvas na cidade e, por conta disso, está sendo monitorado pela Defesa Civil, já que existem famílias que moram nas proximidades.

    Por G1/MA

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