BRASÍLIA – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) está na sua última semana de trabalho no primeiro escalão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele fica no posto até o dia 8, quando participa de uma solenidade em Brasília. O ato farpa alusão ao atuação contra atos de vandalismo registrados em 8 de janeiro de 2023.
Dino atuou como figura central pelo governo naquela data e teve participação que provocou polêmica e embates com adversários até o início de dezembro de 2023, quando foi sabatinado no Senado Federal para ocupar vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A polêmica se deu por dois principais fatores: o primeiro diz respeito a um alerta emitido a ele dias antes dos atos, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O segundo fato diz respeito ao desaparecimento das imagens internas do 8 de janeiro, que Dino afirmou terem sido apagadas e por isso não entregues à CPI na Câmara Federal.
A imagem que Lula tentará passar no dia 8, contudo, na despedida de Dino, é de que o futuro membro do Supremo Tribunal Federal (STF) atuou com inquestionável isenção e responsabilidade na condição de ministro da Justiça durante todo o período.
STF
Dino foi aprovado pelo Senado para substituir no STF a ministra Rosa Weber, que se aposentou do cargo em outubro. A posse do novo magistrado está marcada para 22 de fevereiro.
Até 8 de janeiro, portanto, Dino permanecerá com atuação no primeiro escalão de governo. No período, ele tenta consolidar no seu posto, Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo da pasta.
Cappelli é homem de confiança de Dino e atuou como secretário de Estado da Comunicação no último mandato do socialista no Governo do Maranhão.
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