Com serra do matadouro público quebrada, abate de gado é suspenso e marchantes ficam no prejuízo em Santa Helena

Apesar do prefeito Zezildo Almeida (PTB), realizar uma grande campanha nas redes sociais para dizer o governo de Santa Helena vai bem, a realidade é totalmente o contrário

Desta vez problema veio a público na manhã desta sexta-feira (5), o curral do matadouro público de Santa Helena, está lotado de gados que seriam abatidos para o abastecimento da cidade, a serra que serve para dividir os animais quebrou desde da última quarta-feira (3), e somente hoje sexta-feira, três dias após a quebra do equipamento e depois de muita pressão dos donos de gado e marchantes o governo Zezildo resolveu tomar providências.

A serra foi levada para o concerto e segundo áudio de um dos marchantes, foi descartado a possiblidade de concerto da serra, pois o equipamento é muito antigo e já está bastante deteriorado.

Com isso os proprietários de animais, que estão no curral do matadouro para o abate, terão que arcar com despesa de retirada do gado, isso por que a prefeitura terá que comprar um novo equipamento e até agora não estabeleceu um prazo para a reposição da peça.

O abate de gado no matadouro é feito três vezes por semana, em média são abatidos sessenta animais, toda essa carne que abastece os inúmeros pontos de comercialização em Santa Helena, emprega muitos trabalhadores, que tiram o sustento dessa atividade.

Os vereadores Mourinho Lobato e Braz Amaral estiveram no local e constatara que o problema na verdade é por falta de manutenção da peça, o matadouro foi reinaugurado em 2017 no início do primeiro mandato do prefeito Zezildo, no ano passado o Ministério Público do Maranhão firmou, em 13 de novembro, Termo de Ajustamento de Conduta com a Prefeitura, com a finalidade de providenciar a reforma e adequação do estabelecimento. Pelo documento, o Município terá que concluir as obras do espaço e instalações dos equipamentos até o dia 31 de agosto de 2021.

No TAC, o Município de Santa Helena reconheceu a existência das irregularidades e se comprometeu a apresentar, no prazo de até 30 dias, projeto de construção, reforma e adequação do abatedouro frigorífico, para que seja aprovado pelo Serviço de Inspeção Municipal e pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).

Também assumiu a obrigação de concluir as licitações para aquisição e instalação dos equipamentos do abatedouro público, além de executar as obras de engenharia e outros serviços necessários, seguindo as especificações do projeto, no prazo de 60 dias.

Menos de um ano depois da assinatura do TAC, os problemas voltam a se repetir no matadouro.

 

Por Jamil Júnior

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